quarta-feira, 31 de outubro de 2007

zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

Hoje começa a Mostra CineBH. Trabalho neste projeto como agência de publicidade há mais de um mês. Na abertura o filme: Castelar e Nelson Dantas no país dos generais. Não posso perder. Acho que, nos últimos dias, será a minha mais preciosa chance de dormir tranqüilamente.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Fechado

No dia 22 de novembro, Marina irá, novamente, dar um show no Palácio das Artes, só que fechado. Lá na comunidade do Orkut, um fã belo-horizontino perguntou: fechado para quem? Aí um fã carioca respondeu: fechado para o Ahmed. Ok,Wallace. Fechado!

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Gira, roda: como um pierrot

Minha amiga Adriana Girão conta:

Neste fim de semana no Rio, eu e mais duas amigas do Ahmed estávamos passando em frente ao hotel Fasano e comentamos: aqui é fácil ver um famoso. Logo, vimos a Marina esperando um táxi na avenida. Falamos “Marina!” e ela nos cumprimentou. Quando passamos por ela, gritamos: “Marina, a gente é amiga do Ahmed!”. Acho que ela não entendeu porque só gritou: “Valeu!”. Deve ter achado que eram fãs histéricas gritando um elogio qualquer. Só que, para mim, a coisa mais natural de dizer para a Marina é isso mesmo: eu sou amiga do Ahmed. Ele é o que temos em comum.

Até porque eu adoro a Mariana, mas sou fã mesmo é do Ahmed.

Dri, tenho certeza que ela adorou 2 fãs que estavam no show se manifestando espontaneamente. E você tem muitas coisas em comum com ela, além de ser minha amiga. E aquele tanto de cd na sua casa, no carro,nas viagens? Beijo de ídolo e obrigado!

Ah, e sua música estava neste mesmo bloco de comentários:"cada cidade é uma ilha, sem laços, traços, sem trilha. E o mundo a nos rodear."

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Difícil: sempre.

Continuando a nossa conversa, fui convidado para a passagem de som através de uma promoção na web. Entramos num Palácio das Artes completamente vazio às 17 horas do mesmo dia do show. Só a equipe da produtora e os 4 vencedores da tal promoção: eu, Daniel, Rui e Rafael. Marina já estava no palco iniciando o ensaio. A primeira imagem já me impressionou: uma mulher linda, com um corpaço de Bebel dentro de uma calça-jeans-daquela-marca grudada no corpo. Uma bota preta de salto até o joelho, uma roupa meio bata com uns brilhos de strass, eu acho, e um chale envolvendo a garganta. Era uma imagem linda, mas agressiva. Parece que me bateu uma luz e, a partir dali, pude entender porque nem todo mundo dava conta daquilo (tudo). Era muita sensualidade, muita gostosura, muita presença: ou você amava ou repudiava. Ficar passivo diante é "difícil: sempre." A segunda impressão impressionante foi a atuação profissional. Séria, passando música por música, sempre querendo melhorar a qualidade do som,da luz, afinar-se com a banda. E que som: novo, inquieto, atual. Uma sonzeira. Muito barulho, muita sacada criativa, músicas antigas com novos ritmos, músicas novas realmente novas.Isso em um universo de uma musicalidade vigente tão igual é destoante. Mas a música pára e ela solta uma pergunta no ar: "o Ahmed está aí?"Ninguém respondeu. "Fabiana, o Ahmed está aí? Chama o Ahmed pra mim." Eu gritava, mas parece que a minha voz se dissolvia naquele grande teatro e não chegava ao destino. Mas como fui solicitado, atendi aO Chamado. Cheguei na beirinha do palco, soltei meu ei fingindo estar à vontade, dei beijinho como se tudo estivesse normalíssimo e ouvi:"Oi, querido. Você sabe que eu vou te chamar para dançar hoje. En†ão, vamos combinar..." Voltei para a minha poltrona com tudo combinadíssimo. O lugar, a hora, a música (é sempre em Virgem), e continuei a levar aquele banho de profissionalismo, experiência e segurança. No fim ela chamou os 4 na beirinha do palco e agradeceu a presença. Imagina! Em seguida,fui para casa muito tenso. Sem saber o que fazia, liguei para o meu irmão e disse que a Marina tinha combinado umas coisas muito estranhas comigo, mas não podia falar o que era. Ninguém sabia.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Minha Tropa de Elite

Oi Med e Rui,

estou me lembrando de vocês e pensando que foi ótimo estarmos juntos no feriado. A semana passou rápido, acontecimentos inesperados e quando chega o fim de semana posso retomar um pouco o clima que curtimos e aí vem a vontade de ouvir Marina, ir à praia, conversar, armar uma saída... Valeu, valeram tantos momentos.


Bom, o Chamado da Marina ainda estava na " vitrola", deixado por nós no fim de domingo. Bom motivo para ouvi-lo novamente.

É isto , estejam bem, que a gente se encontre sempre.

Um beijo,

Lis.


*E quem colocou o disco na vitrola nem fui eu, e sim, meu cunhado Ney. Está aí a vida para oferecer momentos de pura afinação.

sábado, 20 de outubro de 2007

Eu presto muito atenção no que o meu irmão ouve

De Antonio Cicero para a sua coluna semanal na Folha de SP, hoje: Afirmei que "Deus, um delírio", de Ricahrd Dawkins, é um livro desigual, mas que merecia ser lido. Trata-se de uma obra ambiciosa, pois pretende demonstrar, para um público culto, porém leigo, não apenas que a probabilidade de que Deus não exista é infinitamente maior do que a probabilidade de que exista, mas que o ateísmo é uma posição eticamente superior ao teísmo. Segue-se que uma sociedade democrática composta de indivíduos que, em sua maioria, conseguissem dispensar a religião - ou, pelo menos torná-la assunto puramente privado - teria grande probabilidade de ser melhor e mais feliz do que as sociedades em que isso não havia ocorrido."
Não é a primeira vez que vejo Cicero citar esta questão, muito menos a primeira crítica que li deste livro. Não é a primeira vez que penso nisso. Uma vez li que "a maneira mais fácil de ser antiético é através da religião". E foi o próprio Cicero quem desenvolveu este raciocínio nesse mesmo espaço. E só para emendar este assunto com o tema principal do blog: mais uma grande coisa que Marina me proporcionou conhecer: o irmão.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

É festa no meu apartamento

A iminente presença da cantora na cidade já havia me proporcionado vários prazeres. Um deles eram 4 programetes diários que rolavam pontualmente às 9h40 da manhã e mais 3 vezes ao dia. Sendo que a minha agenda e fissura sempre faziam que eu aguardasse o Momento Marina Lima da manhã. Antes disso eu não funcionava, tempo verbal que pode ser substituído pelo presente perfeito. Fiquei um mês escutando pequenas explicações sobre canções, seguidas da própria obra, histórias das quais algumas já sabia e outras não. Muito legal esta forma de promoção, já que saber mais é sempre motivo para entender e gostar mais. Próximo ao dia do show, Marina chegou à cidade e, entre as entrevistas que participou, um bate papo em um importante portal me marcou. Assisti em casa, a imagem era gerada em vídeo e podíamos ver e ler a entrevista. Incrivelmente, nem uma pergunta minha conseguia ser enviada. Em outro chat de São Paulo e, após mais de 10 perguntas sem êxito, uma perguntinha chata passou pelo crivo do moderador. No dia do chat em BH, o meu computador já fez questão de fazer uma peneira intransponível. Após uma hora de entrevista sem a minha participação, antes de finalizar Marina pede para mandar um recado para uma pessoa: "Eu queria mandar um beijo para o Ahmed, ele sempre reclama que não venho a BH. Eu tô aqui heim?!!!" Eu fiz uma cara que me disseram ter sido inesquecível e...chorei de emoção. No texto do chat, o jornalista transcreveu meu nome como Wallace (que havia enviado muitas perguntas), o jornal não tem as imagens para comprovar (não precisa, só queria guardar). Eles não sabiam falar nem escrever o meu nome, mas a entrevistada sabia e o pronunciou claramente. Sei porque talvez este seja o som que os meus ouvidos mais sabem diferenciar. E este é o tipo de acontecimento que eu sei GUARDAR. Maldito ou bendito nome! Disso eu ainda tenho dúvidas.

Fluoxetina

Depois de chegar do Rio com a mesmíssima sensação de quando era um adolescente deslumbrado de 14 anos, apaixonado pela cidade, encantado com as pessoas e lugares, o remédio foi, de maneira urgente e calculada, assistir a Tropa de Elite.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Me perdôo por te trair

Ah, gente. Isso nem é traição, é homenagem (mais uma). E a necessidade de apagar não se estende a este blog e sim a outro meio. Que mal há? manifestações em público já foram feitas, só que estas pertencem aos próximos capítulos desta história. Agora, um conselho: quando estiver lendo imagine aquela voz única e incrivelmente rouca, ok? Está aí, ipsis literis.

Marina: Ahmed, nossa, adorei!!! seu blog ta muito bacana e vc escreve super bem! Fiquei surpresa e feliz por vc, por nós...ótimo isso, agora vc também tem um espaço pra postar o que tiver vontade; sobre nossos encontros ou sobre suas impressões em geral...eu adoro escrever, acho estimulante e vi que vc tem jeito pro negócio...parabens. sempre que puder vou dar uma olhada nele. Estou indo viajar de férias, volto no fim do mês. um beijo, se cuida. M.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Traio ou não traio?

Este blog é cheio de visitantes ilustres e extremamente queridos. Tem aqueles que participam, deixam recados, tem aqueles que só dão uma lida e depois comentam comigo, tem aqueles que nem comentam e tem aqueles que nem lêem mesmo, mas estão tão presentes que...ah, por favor, não vou dar crédito a quem ignora o meu ato disarmed porque aí é ser demais o moço-bom-e-mala-de-novela. Mas ontem recebemos uma visita muuuuuuuuuito especial. Exatamente quando resolvi criar este espaço, ela estava superocupada com uma série de 9 shows em 10 dias e não dava nem para saber de Ahmed nem Disarmed. Junto com a visita, uma mensagem em lugar confidencial que terminava assim: "apaga esse depoimento, tá? bj." Só que este depoimento só eu posso ver, nem preciso apagá-lo. Mas este tipo resposta é tão importante para legitimar a minha paixão, a minha ação, a minha falação que eu gostaria muuuuuuuuuito de publicá-lo aqui. E nem há nada de mais, trata-se apenas de uma manifestação de carinho de uma pessoa muito querida, que eu já amava mesmo antes de conhecê-la. E aí? Traio ou não traio?

domingo, 7 de outubro de 2007

"Quem vai dançar comigo?"

Cantando em shows a minha música predileta, Virgem, Marina sempre chama uma pessoa amiga, íntima ou atá mesmo alguém por sorte ou azar, dependendo da visão, para dançar no palco com ela. Recentemente ela começou a chamar os fãs mais ardentes ou queridos, depende, para subir ao palco e dar um showzinho à parte. O que no início se restringia ao irmão Antonio Cícero (que nunca aceitou o convite, eu acho) e outros íntimos foi se alastrando para o delírio, curiosidade e interatividade dos fãs. Vi amigos dançando e enquetes na comunidade com o tema "quem vai dançar com a Marina no show de tal cidade" pipocando. Chegou uma hora que o Topo Todas foi anunciado em BH quase simultaneamente à mesma pergunta em um tópico no Orkut. Nunca dancei juntinho em baile, casamento e afins até por uma ausência absurda de habilidade. Tenho pânico de palco devido à minha timidez e outros fantasmas. Quando via meus novos amigos dançando no palco, não sentia a menor vontade, apesar de saber que eles gostavam muito e se tornavam mais populares ainda entre os integrantes. Com a enquete publicada, vieram as respostas: TODAS com o meu nome. Dancei!

Longevidade

Uma amiga fumante convicta que trabalha em um órgão público ligado à saúde me contou um caso que adorei. Ela viu uma senhora bem velhinha aguardando ser atendida e fumando. Devido à sua própria condição de fumante, aproximou-se da senhora e após alguns rodeios perguntou:
_Quantos anos a senhora tem?
_92.
Surpreendida e esperançosa ela continuou.
_E há quantos anos a senhora fuma?
_Dois.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Outros olhos, sem armadilhas

Não fui ao show do Chico. Quando o carioca estava em BH, o mineiro aqui estava no Rio. Para compensar, comprei o dvd. Não sei se alguém mais percebeu, mas na abertura tem um painel que fica à frente do palco com o seguinte escrito na parte inferior: MAR_INA. Sim, 'é por nós dois e lembra o nosso amor.'

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Ela é minha fã

Não vou falar do show em si, mas do encontro de amigos pós-show. Fui ao camarim para fazer nada. Disse com ironia à Marina que estava voltando porque a foto do dia anterior não tinha ficado boa. Detesto essas fotos, mas se você não tiver isso para fazer no camarim, a coisa fica mais constrangedora ainda. Fiz uma nova péssima foto, mas que gosto de ter guardada como registro (na verdade não sei qual das péssimas tenho guardada). Na porta do teatro já formamos uma turma de umas dez pessoas. Fomos bebemorar (uns com vodka outros com ice tea) em um quiosque de Niterói com uma linda vista para a Baía de Guanabara. Muitos cariocas na mesa, mas o Paulo (que me reconheceu no dia anterior) é carioca de Governador Valadares. A Monica é carioca mesmo, da gema, mas já revelou que mora em BH, no bairro Santo Antônio, ou seja, é minha vizinha e professora de várias pessoas que conheço das escolas de design ou artes. "Nunca te vi no supermercado" ela disse não sei se com humor ou sem. Fernando já dava o ar da sua graça com tiradas bem-humoradas. Conversamos muito sobre vários assuntos: todos referentes à Marina, claro. Estava tão agradável que em alguns momentos até perdemos o foco e falamos de outras coisas. Ganhei uma supercarona da Ursh para o Rio, escutando Primórdios ao vivo no Canecão (cd que só toca em players dos muito fanáticos que gravam o show com gritos, ruídos, palmas, cantos megadesafinados, uhus irritantes e todo o tipo de interferência possível). Paulo falava de Marina sem parar. Fiquei meio impressionado e feliz por me sentir extremamente ponderado e quase nada tiete perto destes novos amigos. Dormi feliz, pensando nas duas agradáveis apresentações de estréia do Topo Todas Tour. Dias em que ser fã ou ídolo era quase a mesma coisa, já que todos presentes éramos fãs e ídolos uns dos outros. E o mundo virtual desvirtuou toda uma hierarquia antes estabelecida no mundo real.