segunda-feira, 21 de novembro de 2011

quinta-feira, 21 de julho de 2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Acertaram no target: Gente Diferenciada

Amo gente diferenciada.

Nem precisa ser no sentido novo que a expressão ganhou, que é de pobre.

Chega a ser engraçado: pobre que é diferenciado.

A gente passou anos achando que era o contrário.

E tudo mudou mesmo, inverteu.

Antes todo mundo só queria saber do AB.

Não tinha nenhum produto ou serviço que não constasse em sua apresentação: Classe AB.

Com o constante uso, o esvaziamento do termo e alguns fatores macroambientais, o C entrou com um conceito, digamos, "diferenciado".

Diferenciado não é mais do que o não igual.

E já falei, não gosto de gente igual.

Que faz do mesmo jeito, que segue a regra ao pé-da-letra, que não quebra o protocolo.

Que repete e se repete.

Gente que "agrega o mesmíssimo valor" há 20 anos, que só vê beleza no que foi imposto e segue a excursão, o curso.

Gente diferenciada é outra história: tem brilho nos olhos, brilho próprio, inventa, cria, se vira.

Gente diferenciada faz rir. E chorar. Não é de plástico e isso é muito plástico, sim! Independe de modas e valores estéticos. Vai mais fundo, mora é na alma.

Mas para viver e ter gente assim por perto tem que se virar também: sair de casa, do escritório, de frente da tv, da sua classe social, do ciclo de amigos, da Zona Sul, do carro.

E quem sabe até...pegar um metrô.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O desfecho final.

Não havia veados para abater nem macacos para arremessar bananas.

Insultos ali nitidamente não faziam efeitos.

No centro da arena um time de fortes, jovens, bem-sucedidos.

Homens brancos unidos e patrocinados pelo poder da indústria paulista.

A cada comemoração uma demonstração de força e domínio.

Em volta, 17 mil torcedores que não sabiam bem como se assiste a uma partida de vôlei.

Estavam ali.

Sem nada a ver.

E sem ninguém para humilhar,

voltaram para casa humilhados.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O que mudou e o que continua. (Falando profissionalmente)

Escrevi este texto, há alguns dias, sem um objetivo específico. Fiquei pensando, pedi algumas opiniões. Resolvi postar aqui.

O que mudou e o que continua.

Todos estamos ou deveríamos estar questionando sobre a quantidade, o tamanho e a velocidade das mudanças em nosso mercado.

Um movimento presente e evidente que vem passando como tsunamis sobre nossos olhos e arrastando convicções a cada instante.

Parece que quem, como nós da Agência (DEZ), entrou no mercado na década de 90, já passou por todo o tipo de crise, onda de crescimento, guerras, ameaças,

boas oportunidades, fenômenos macroeconômicos imprevisíveis. Tudo em um espaço de tempo relativamente curto para tanto movimento.

Mas qual a real mudança nesta relação de troca que é o consumo de bens e serviços?

O que está igual e o que está diferente?

O que não mudou é o sentimento de adquirir algo e querer em troca a recompensa deste esforço, seja material ou emocional.

Quero comprar isso e receber isso. Se receber mais que isso, melhor ainda.

A quebra desta equação continua causando um tremendo dissabor.

Um pacto que se desfaz, uma guerra, um tsunami de maus sentimentos.

Isso ainda é o mesmo. Desde mil novecentos e alguma coisa ou até antes, como muitas marcas gostam de estampar em suas assinaturas.

O que mudou mesmo foi o efeito e o tamanho desta onda.

Hoje a comunicação não é, de fato, unilateral.

Comunicação é diálogo com o consumidor, com um grupo deles, com o mercado.

E, cada vez mais, em uma proporção que nenhuma barreira pode suportar.

O consumo frequente, fiel, com consciência, que todos queremos conquistar não se dá mais apenas pela beleza, inovação ou impacto de uma campanha publicitária.

Esta tem a função de atrair a sua atenção para aquela marca.

Após isso e o êxito de uma experiência de consumo é que se dá o verdadeiro jogo da verdade.

A vida real entra em cena.

Experimento, gosto, não gosto, sugiro mudança, devolvo, publico, dialogo.

Hoje não adianta mais apenas pagar para dizer que é bom.

Produtos, pessoas, serviços, instituições só convencem se forem realmente capazes de provar que cumprem o que prometem.

Não estou questionando se a comunicação de massa continua importantíssima, é inegável, mas é apenas um início.

Tudo comunica e isso é maravilhoso.

O que vale é a experiência ou as experiências.

Hoje o produto não é um deus distante e intocável, como já foi.

É algo que qualquer pessoa pode questionar.

É postar em uma rede social uma mensagem que logo vem a resposta, uma justificativa ou uma desculpa, que seja.

Assim como você pode dialogar com o seu ídolo pela internet e até se sentir, ou ser de fato, íntimo dele.

Algo que só acontecia em sonhos na nossa infância. E era horrível acordar porque bom mesmo é fazer a troca ser real. Possibilidade que vivemos agora.

É, também, emocionante ser exposto a ações como ver a minha marca de roupas preferida estampando um programa de regeneração da vegetação litorânea.

Esta ação faz parte de uma comunicação que me veste por inteiro e prova que a minha escolha é certa. Perfeita para os meus valores.

Eu, cada um de nós e nossos valores estamos no poder.

Fico feliz de responsáveis pelo marketing das empresas buscarem constantemente o que está sendo falado sobre elas na internet, via redes sociais.

É sinal que paramos, ao menos um pouco, de falar das nossas forças, das fraquezas dos concorrentes e o mais importante: paramos para escutar.

E escutando vamos melhorar nossos produtos, serviços e nós mesmos a cada dia.

Acreditem, o processo de comunicação, em sua forma integral, é um grande instrumento de melhoria humana.



Ahmed Calais Hamdan é Publicitário, Sócio e Diretor de Criação da Agência DEZ, desde 1995.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Geri em Jeri.



Fotinha de viagem que virou anúncio.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Exagere com Moderação.

Acho que consegui resumir tudo.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Fluir fixo



Acho que o fluir destes balões se fixou na minha cabeça.

Foto, texto e letra: Ahmed Hamdan

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sede

Li logo abaixo, em um texto meu que:

Água não espera: vira sede.

Achei que vale a pena destacar e dizer que:

É ISSO!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Agora eu

Sou redator no sentido mais cru da palavra.

Redijo, gosto do texto, das letras, do conteúdo.

Isso é o que me toca profundamente.

As palavras têm enorme importância na vida das pessoas, pode acreditar. Isso não é um truque de redator.

A palavra não mente, ela diz. A palavra pode até tentar, mas não engana.

A palavra tem palavra.

A palavra cumpre.

A palavra que não cumpre chama-se erro.

O erro tem conserto, mas para consertar tem que ter palavra.

Desde muito cedo a minha atenção está voltada para a construção de conteúdos.

E sei que aprendi visualizando palavras ao longo da palavra tempo.

Claro que descobrir isso demandou uma educação embasada e formalizada, quase 20 anos de experiência profissional e 10 de psicanálise.

Esclarecer e definir não são palavras fáceis de se encontrar.

Quando a palavra se chama competição, ela atende pelo nome de voleibol. E por meio deste nome, aprendi durante anos de treinamento diário os significados das palavras coletivo, liderança e decisão. Aprendi a ser fundamental no momento decisivo, mas aprendi também que sozinho nada acontecia.

Talvez daí tenha vindo a palavra estratégia na minha vida, já que, como levantador, sempre fui o estrategista do jogo.

Algumas das palavras que criei profissionalmente estão traduzidas e registradas em trabalhos que desenvolvi.

Outras estão soltas por aí: foram jogadas ao vento.

E o resultado do que foi semeado é a compreensão do lugar que eu ocupo e do que sou diante da palavra mais importante de todas, nomeada de agora.