segunda-feira, 21 de novembro de 2011
domingo, 16 de outubro de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Acertaram no target: Gente Diferenciada
Amo gente diferenciada.
Nem precisa ser no sentido novo que a expressão ganhou, que é de pobre.
Chega a ser engraçado: pobre que é diferenciado.
A gente passou anos achando que era o contrário.
E tudo mudou mesmo, inverteu.
Antes todo mundo só queria saber do AB.
Não tinha nenhum produto ou serviço que não constasse em sua apresentação: Classe AB.
Com o constante uso, o esvaziamento do termo e alguns fatores macroambientais, o C entrou com um conceito, digamos, "diferenciado".
Diferenciado não é mais do que o não igual.
E já falei, não gosto de gente igual.
Que faz do mesmo jeito, que segue a regra ao pé-da-letra, que não quebra o protocolo.
Que repete e se repete.
Gente que "agrega o mesmíssimo valor" há 20 anos, que só vê beleza no que foi imposto e segue a excursão, o curso.
Gente diferenciada é outra história: tem brilho nos olhos, brilho próprio, inventa, cria, se vira.
Gente diferenciada faz rir. E chorar. Não é de plástico e isso é muito plástico, sim! Independe de modas e valores estéticos. Vai mais fundo, mora é na alma.
Mas para viver e ter gente assim por perto tem que se virar também: sair de casa, do escritório, de frente da tv, da sua classe social, do ciclo de amigos, da Zona Sul, do carro.
E quem sabe até...pegar um metrô.
Nem precisa ser no sentido novo que a expressão ganhou, que é de pobre.
Chega a ser engraçado: pobre que é diferenciado.
A gente passou anos achando que era o contrário.
E tudo mudou mesmo, inverteu.
Antes todo mundo só queria saber do AB.
Não tinha nenhum produto ou serviço que não constasse em sua apresentação: Classe AB.
Com o constante uso, o esvaziamento do termo e alguns fatores macroambientais, o C entrou com um conceito, digamos, "diferenciado".
Diferenciado não é mais do que o não igual.
E já falei, não gosto de gente igual.
Que faz do mesmo jeito, que segue a regra ao pé-da-letra, que não quebra o protocolo.
Que repete e se repete.
Gente que "agrega o mesmíssimo valor" há 20 anos, que só vê beleza no que foi imposto e segue a excursão, o curso.
Gente diferenciada é outra história: tem brilho nos olhos, brilho próprio, inventa, cria, se vira.
Gente diferenciada faz rir. E chorar. Não é de plástico e isso é muito plástico, sim! Independe de modas e valores estéticos. Vai mais fundo, mora é na alma.
Mas para viver e ter gente assim por perto tem que se virar também: sair de casa, do escritório, de frente da tv, da sua classe social, do ciclo de amigos, da Zona Sul, do carro.
E quem sabe até...pegar um metrô.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
O desfecho final.
Não havia veados para abater nem macacos para arremessar bananas.
Insultos ali nitidamente não faziam efeitos.
No centro da arena um time de fortes, jovens, bem-sucedidos.
Homens brancos unidos e patrocinados pelo poder da indústria paulista.
A cada comemoração uma demonstração de força e domínio.
Em volta, 17 mil torcedores que não sabiam bem como se assiste a uma partida de vôlei.
Estavam ali.
Sem nada a ver.
E sem ninguém para humilhar,
voltaram para casa humilhados.
Insultos ali nitidamente não faziam efeitos.
No centro da arena um time de fortes, jovens, bem-sucedidos.
Homens brancos unidos e patrocinados pelo poder da indústria paulista.
A cada comemoração uma demonstração de força e domínio.
Em volta, 17 mil torcedores que não sabiam bem como se assiste a uma partida de vôlei.
Estavam ali.
Sem nada a ver.
E sem ninguém para humilhar,
voltaram para casa humilhados.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
O que mudou e o que continua. (Falando profissionalmente)
Escrevi este texto, há alguns dias, sem um objetivo específico. Fiquei pensando, pedi algumas opiniões. Resolvi postar aqui.
O que mudou e o que continua.
Todos estamos ou deveríamos estar questionando sobre a quantidade, o tamanho e a velocidade das mudanças em nosso mercado.
Um movimento presente e evidente que vem passando como tsunamis sobre nossos olhos e arrastando convicções a cada instante.
Parece que quem, como nós da Agência (DEZ), entrou no mercado na década de 90, já passou por todo o tipo de crise, onda de crescimento, guerras, ameaças,
boas oportunidades, fenômenos macroeconômicos imprevisíveis. Tudo em um espaço de tempo relativamente curto para tanto movimento.
Mas qual a real mudança nesta relação de troca que é o consumo de bens e serviços?
O que está igual e o que está diferente?
O que não mudou é o sentimento de adquirir algo e querer em troca a recompensa deste esforço, seja material ou emocional.
Quero comprar isso e receber isso. Se receber mais que isso, melhor ainda.
A quebra desta equação continua causando um tremendo dissabor.
Um pacto que se desfaz, uma guerra, um tsunami de maus sentimentos.
Isso ainda é o mesmo. Desde mil novecentos e alguma coisa ou até antes, como muitas marcas gostam de estampar em suas assinaturas.
O que mudou mesmo foi o efeito e o tamanho desta onda.
Hoje a comunicação não é, de fato, unilateral.
Comunicação é diálogo com o consumidor, com um grupo deles, com o mercado.
E, cada vez mais, em uma proporção que nenhuma barreira pode suportar.
O consumo frequente, fiel, com consciência, que todos queremos conquistar não se dá mais apenas pela beleza, inovação ou impacto de uma campanha publicitária.
Esta tem a função de atrair a sua atenção para aquela marca.
Após isso e o êxito de uma experiência de consumo é que se dá o verdadeiro jogo da verdade.
A vida real entra em cena.
Experimento, gosto, não gosto, sugiro mudança, devolvo, publico, dialogo.
Hoje não adianta mais apenas pagar para dizer que é bom.
Produtos, pessoas, serviços, instituições só convencem se forem realmente capazes de provar que cumprem o que prometem.
Não estou questionando se a comunicação de massa continua importantíssima, é inegável, mas é apenas um início.
Tudo comunica e isso é maravilhoso.
O que vale é a experiência ou as experiências.
Hoje o produto não é um deus distante e intocável, como já foi.
É algo que qualquer pessoa pode questionar.
É postar em uma rede social uma mensagem que logo vem a resposta, uma justificativa ou uma desculpa, que seja.
Assim como você pode dialogar com o seu ídolo pela internet e até se sentir, ou ser de fato, íntimo dele.
Algo que só acontecia em sonhos na nossa infância. E era horrível acordar porque bom mesmo é fazer a troca ser real. Possibilidade que vivemos agora.
É, também, emocionante ser exposto a ações como ver a minha marca de roupas preferida estampando um programa de regeneração da vegetação litorânea.
Esta ação faz parte de uma comunicação que me veste por inteiro e prova que a minha escolha é certa. Perfeita para os meus valores.
Eu, cada um de nós e nossos valores estamos no poder.
Fico feliz de responsáveis pelo marketing das empresas buscarem constantemente o que está sendo falado sobre elas na internet, via redes sociais.
É sinal que paramos, ao menos um pouco, de falar das nossas forças, das fraquezas dos concorrentes e o mais importante: paramos para escutar.
E escutando vamos melhorar nossos produtos, serviços e nós mesmos a cada dia.
Acreditem, o processo de comunicação, em sua forma integral, é um grande instrumento de melhoria humana.
Ahmed Calais Hamdan é Publicitário, Sócio e Diretor de Criação da Agência DEZ, desde 1995.
O que mudou e o que continua.
Todos estamos ou deveríamos estar questionando sobre a quantidade, o tamanho e a velocidade das mudanças em nosso mercado.
Um movimento presente e evidente que vem passando como tsunamis sobre nossos olhos e arrastando convicções a cada instante.
Parece que quem, como nós da Agência (DEZ), entrou no mercado na década de 90, já passou por todo o tipo de crise, onda de crescimento, guerras, ameaças,
boas oportunidades, fenômenos macroeconômicos imprevisíveis. Tudo em um espaço de tempo relativamente curto para tanto movimento.
Mas qual a real mudança nesta relação de troca que é o consumo de bens e serviços?
O que está igual e o que está diferente?
O que não mudou é o sentimento de adquirir algo e querer em troca a recompensa deste esforço, seja material ou emocional.
Quero comprar isso e receber isso. Se receber mais que isso, melhor ainda.
A quebra desta equação continua causando um tremendo dissabor.
Um pacto que se desfaz, uma guerra, um tsunami de maus sentimentos.
Isso ainda é o mesmo. Desde mil novecentos e alguma coisa ou até antes, como muitas marcas gostam de estampar em suas assinaturas.
O que mudou mesmo foi o efeito e o tamanho desta onda.
Hoje a comunicação não é, de fato, unilateral.
Comunicação é diálogo com o consumidor, com um grupo deles, com o mercado.
E, cada vez mais, em uma proporção que nenhuma barreira pode suportar.
O consumo frequente, fiel, com consciência, que todos queremos conquistar não se dá mais apenas pela beleza, inovação ou impacto de uma campanha publicitária.
Esta tem a função de atrair a sua atenção para aquela marca.
Após isso e o êxito de uma experiência de consumo é que se dá o verdadeiro jogo da verdade.
A vida real entra em cena.
Experimento, gosto, não gosto, sugiro mudança, devolvo, publico, dialogo.
Hoje não adianta mais apenas pagar para dizer que é bom.
Produtos, pessoas, serviços, instituições só convencem se forem realmente capazes de provar que cumprem o que prometem.
Não estou questionando se a comunicação de massa continua importantíssima, é inegável, mas é apenas um início.
Tudo comunica e isso é maravilhoso.
O que vale é a experiência ou as experiências.
Hoje o produto não é um deus distante e intocável, como já foi.
É algo que qualquer pessoa pode questionar.
É postar em uma rede social uma mensagem que logo vem a resposta, uma justificativa ou uma desculpa, que seja.
Assim como você pode dialogar com o seu ídolo pela internet e até se sentir, ou ser de fato, íntimo dele.
Algo que só acontecia em sonhos na nossa infância. E era horrível acordar porque bom mesmo é fazer a troca ser real. Possibilidade que vivemos agora.
É, também, emocionante ser exposto a ações como ver a minha marca de roupas preferida estampando um programa de regeneração da vegetação litorânea.
Esta ação faz parte de uma comunicação que me veste por inteiro e prova que a minha escolha é certa. Perfeita para os meus valores.
Eu, cada um de nós e nossos valores estamos no poder.
Fico feliz de responsáveis pelo marketing das empresas buscarem constantemente o que está sendo falado sobre elas na internet, via redes sociais.
É sinal que paramos, ao menos um pouco, de falar das nossas forças, das fraquezas dos concorrentes e o mais importante: paramos para escutar.
E escutando vamos melhorar nossos produtos, serviços e nós mesmos a cada dia.
Acreditem, o processo de comunicação, em sua forma integral, é um grande instrumento de melhoria humana.
Ahmed Calais Hamdan é Publicitário, Sócio e Diretor de Criação da Agência DEZ, desde 1995.
quarta-feira, 23 de março de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Sede
Li logo abaixo, em um texto meu que:
Água não espera: vira sede.
Achei que vale a pena destacar e dizer que:
É ISSO!
Água não espera: vira sede.
Achei que vale a pena destacar e dizer que:
É ISSO!
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Agora eu
Sou redator no sentido mais cru da palavra.
Redijo, gosto do texto, das letras, do conteúdo.
Isso é o que me toca profundamente.
As palavras têm enorme importância na vida das pessoas, pode acreditar. Isso não é um truque de redator.
A palavra não mente, ela diz. A palavra pode até tentar, mas não engana.
A palavra tem palavra.
A palavra cumpre.
A palavra que não cumpre chama-se erro.
O erro tem conserto, mas para consertar tem que ter palavra.
Desde muito cedo a minha atenção está voltada para a construção de conteúdos.
E sei que aprendi visualizando palavras ao longo da palavra tempo.
Claro que descobrir isso demandou uma educação embasada e formalizada, quase 20 anos de experiência profissional e 10 de psicanálise.
Esclarecer e definir não são palavras fáceis de se encontrar.
Quando a palavra se chama competição, ela atende pelo nome de voleibol. E por meio deste nome, aprendi durante anos de treinamento diário os significados das palavras coletivo, liderança e decisão. Aprendi a ser fundamental no momento decisivo, mas aprendi também que sozinho nada acontecia.
Talvez daí tenha vindo a palavra estratégia na minha vida, já que, como levantador, sempre fui o estrategista do jogo.
Algumas das palavras que criei profissionalmente estão traduzidas e registradas em trabalhos que desenvolvi.
Outras estão soltas por aí: foram jogadas ao vento.
E o resultado do que foi semeado é a compreensão do lugar que eu ocupo e do que sou diante da palavra mais importante de todas, nomeada de agora.
Redijo, gosto do texto, das letras, do conteúdo.
Isso é o que me toca profundamente.
As palavras têm enorme importância na vida das pessoas, pode acreditar. Isso não é um truque de redator.
A palavra não mente, ela diz. A palavra pode até tentar, mas não engana.
A palavra tem palavra.
A palavra cumpre.
A palavra que não cumpre chama-se erro.
O erro tem conserto, mas para consertar tem que ter palavra.
Desde muito cedo a minha atenção está voltada para a construção de conteúdos.
E sei que aprendi visualizando palavras ao longo da palavra tempo.
Claro que descobrir isso demandou uma educação embasada e formalizada, quase 20 anos de experiência profissional e 10 de psicanálise.
Esclarecer e definir não são palavras fáceis de se encontrar.
Quando a palavra se chama competição, ela atende pelo nome de voleibol. E por meio deste nome, aprendi durante anos de treinamento diário os significados das palavras coletivo, liderança e decisão. Aprendi a ser fundamental no momento decisivo, mas aprendi também que sozinho nada acontecia.
Talvez daí tenha vindo a palavra estratégia na minha vida, já que, como levantador, sempre fui o estrategista do jogo.
Algumas das palavras que criei profissionalmente estão traduzidas e registradas em trabalhos que desenvolvi.
Outras estão soltas por aí: foram jogadas ao vento.
E o resultado do que foi semeado é a compreensão do lugar que eu ocupo e do que sou diante da palavra mais importante de todas, nomeada de agora.
Assinar:
Postagens (Atom)