segunda-feira, 11 de maio de 2009

De malas (sempre) prontas

Agora vivo de malas prontas

As roupas já servem para qualquer situação

Não há mais roupa de trabalho, de sair, de festa, de viajar

Acabou a roupa de domingo

Segunda-feira virou sábado

E na sexta, em horário nobre, estava um verdadeiro mulambo

Coloco tudo lá dentro e levo aonde for

Tudo serve quando se vive entre um calor absurdo

E um friozinho besta

Só é necessário um quase-nu

e um paninho para proteger a garganta dos inimigos condicionados a atacá-la

É: tenho mesmo pânico dos extremos

Volto

mas deixo tudo pronto para a próxima partida

Se amarrota o corpo ajeita

Lava-se a roupa suja em casa

E parte-se para uma nova aventura

A alma é agitada e precisa respirar novas atmosferas

Assim me sinto preparado para tudo

De malas prontas para ir

E para ficar.

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