quinta-feira, 9 de julho de 2009

Nem tudo que é pedra é obstáculo

"Os antigos, antes da escrita, trocavam pedras como mensagens. Cada tipo de pedra tinha um significado. Uma pessoa que entregava uma pedra grande para outra queria dizer que a considerava muito importante. Se a pedra fosse pequena e lisa, era um gesto de delicadeza."

Tentei reproduzir o que vi ontem no filme A Partida, de Yojiro Takita. Enfim, é o que senti e ficou.

4 comentários:

Anônimo disse...

Esse filme,realiza um roteiro brilhante, que no final parece concretizar um dos sentidos da catarse encontrado na Poética de Aristóteles: a realização completa e perfeita da estória.“A Partida” faz uma ligação primorosa entre a morte e a arte.É notável esta forma ritualística com que as culturas orientais lidam com a vida.
Yôjirô Takita parece se render ao pensamento corrente de que cabe ao filme consolar suas personagens e, culpado, reparar as feridas que ele mesmo abriu. É o caminho escolhido para passar pelo espectador sempre de longe, e não provocar-lhe um arranhão sequer.
http://www.youtube.com/watch?v=MOar08f-OnI

Anônimo disse...

A partida pode ser A chegada
pois para algumas pessoas jamais conseguiremos dizer adeus,as saudades sempre são eternas.O tempo sabe como agir com encontros,desencontros,tropeços...
por vezes precisamos de mergulhos profundos em nós mesmos para ver a vida e seus caminhos...uma preparação ao ritual de brindar novos caminhos,bebendo a vida com Mestres.Ao que for verdadeiro,entrego meu sim e meu coração ofertado sob a Luz
apredemos com nãos e seus estragos, fugir das regras não anula nada e adia-se as construções
olhar-se para dentro atravessar os olhos escuros e claros ao raiar da aurora,tocar o amargo do dentro doce , gritar em silêncio a falta do que me faz..
escolhas,decisão
e o branco de um sim em mim
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xILVx

Anônimo disse...

"...é preciso saber viver..."

Anônimo disse...
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