sábado, 3 de outubro de 2009

2016

Havia um clima de Chicago no ar.

Comitiva grande,atletas e Obama por chegar.

Pelo Brasil, Lulalá.

E nós a torcer.

O jeito mais comum nem era gritar, brigar, vestir verde e amarelo.

Era ter um aperto no coração constante.

Aquele nó que tentamos fingir que não existe, mas ele estava lá.

Ah Rio, ganha! E tapa a boca de todo o mundo, agora em sentido total, com um gesto de silêncio.

Ou um grito de alegria vindo de um lugar quente, com pessoas de pouca roupa e corpos aparentes de diversos formatos.

Rio, ganha da Chicagada, de Tokio, da tourada.

Mostra seu e nosso jeito único para o mundo. Mostra mais, tira este resto de tanga que falta. Faça cair a canga. E abraça este tanto de gente que nasceu aí por este mundo afora e quer muito te ver.

O Rio ganhou. O Rio me ganhou mais ainda. Eu ganhei uma olimpíada. E vou pagá-la em real. Isso é real.

Eu estava em Copenhagen e vi o Rio pela tela a pular.

Junto ao pulsar saltitante do meu coração.

Eu vi o rio passar e meu coraçao, olímpico de tudo, já está lá.

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