O (meu) desejo

Um novo ano se inicia com um batalhão de novos desejos.

Uns querem paz, outros sorte.

Todos querem saúde: esta uma unanimidade.

Grana é sempre polêmica, mas é ruim quando falta.

E dependendo do tamanho do bolso ou da ganância, sempre falta.

Como estes desejos ficam parecendo mais iguais a cada novos 365 dias, esta história se torna cada vez mais monótona.

Para servir de cura à mesmice, 2009 vem com diferenciais.

Na noite do dia 31 estava entre amigos em uma praia que adoro.

Refleti sobre as minhas escolhas e senti que estava na trilha certa.

Alguns erros aqui, correções ali, deleta uma atitute aqui e outra pessoa lá, mas tudo anda bem mais encaminhado.

E pode saber que é apenas pelo fato de fazer o que gosto e escolher o item certo no menu da vida.

Parece simples, mas não é.

Quis escolher um desejo: um apenas.

Não repetiria aqueles da lista acima, queria um desejo só meu.

Pensei no que movia a minha vida.

E concluí que uma palavra poderia resumir minha sorte, saúde, paz e...dinheiro também. Por que não?

A palavra?

Ideia.

Esta que anda meio mudada desde o dia primeiro de janeiro de 2009.

Seu grampinho caiu, mas ela não perde a pose e continua com todo o poder.

Ideias: quero sim. Sem acento, mas acentuadas em suas intensidades e frequências.

Boas ideias para espantar o tédio e nos fazer cada vez mais felizes.

Boas ideias colocadas em prática para mover tudo que está ao nosso redor.

Boas ideias para transformar tudo em algo melhor.

Ah, palavra! Você está com outra roupa, mas, por favor, continue a mesma e cada vez mais presente na minha, nas nossas cabeças.

Em mentes do bem.

Com acento ou não.

Boas ideias para nós em 2009.