quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Calma que o tempo alimenta a alma

Calma que o tempo alimenta a alma
Corre que o tempo escorre
Tédio é quendo isso aqui tá um porre
Porre é quando o tempo passou da conta
E nem sempre tem um porquê
Porque tem muitas formas de se escrever
Mas quase ninguém quer saber
Pois ir fundo é mais difícil que boiar
Mas é só assim que aprendemos a nadar

Pensei este texto dentro de um ônibus na Bolívia, vendo o lindo, enorme e incrivelmente azul Lago Titicaca (aquele mais-alto-e-maior-alguma-coisa-do-mundo). Um destes momentos-nada, olhando de uma janela, sem ter que dirigir, sem pensar em tarefas, onde estamos de frente para algo novo, monocromático e que encanta a nossa alma. Engraçado que este suspiro se transformou em algo produtivo, o texto de fim de ano de onde exerço meu labor. Ironia. Por estas e outras janelas, vi paisagens que encantaram meus olhos em 2007. Espero ter inspiração para fazer esta viagem aqui.

Um comentário:

Anônimo disse...

a fez.