quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Difícil: sempre.

Continuando a nossa conversa, fui convidado para a passagem de som através de uma promoção na web. Entramos num Palácio das Artes completamente vazio às 17 horas do mesmo dia do show. Só a equipe da produtora e os 4 vencedores da tal promoção: eu, Daniel, Rui e Rafael. Marina já estava no palco iniciando o ensaio. A primeira imagem já me impressionou: uma mulher linda, com um corpaço de Bebel dentro de uma calça-jeans-daquela-marca grudada no corpo. Uma bota preta de salto até o joelho, uma roupa meio bata com uns brilhos de strass, eu acho, e um chale envolvendo a garganta. Era uma imagem linda, mas agressiva. Parece que me bateu uma luz e, a partir dali, pude entender porque nem todo mundo dava conta daquilo (tudo). Era muita sensualidade, muita gostosura, muita presença: ou você amava ou repudiava. Ficar passivo diante é "difícil: sempre." A segunda impressão impressionante foi a atuação profissional. Séria, passando música por música, sempre querendo melhorar a qualidade do som,da luz, afinar-se com a banda. E que som: novo, inquieto, atual. Uma sonzeira. Muito barulho, muita sacada criativa, músicas antigas com novos ritmos, músicas novas realmente novas.Isso em um universo de uma musicalidade vigente tão igual é destoante. Mas a música pára e ela solta uma pergunta no ar: "o Ahmed está aí?"Ninguém respondeu. "Fabiana, o Ahmed está aí? Chama o Ahmed pra mim." Eu gritava, mas parece que a minha voz se dissolvia naquele grande teatro e não chegava ao destino. Mas como fui solicitado, atendi aO Chamado. Cheguei na beirinha do palco, soltei meu ei fingindo estar à vontade, dei beijinho como se tudo estivesse normalíssimo e ouvi:"Oi, querido. Você sabe que eu vou te chamar para dançar hoje. En†ão, vamos combinar..." Voltei para a minha poltrona com tudo combinadíssimo. O lugar, a hora, a música (é sempre em Virgem), e continuei a levar aquele banho de profissionalismo, experiência e segurança. No fim ela chamou os 4 na beirinha do palco e agradeceu a presença. Imagina! Em seguida,fui para casa muito tenso. Sem saber o que fazia, liguei para o meu irmão e disse que a Marina tinha combinado umas coisas muito estranhas comigo, mas não podia falar o que era. Ninguém sabia.

9 comentários:

Anônimo disse...

Roger disse:


E foi acolhido maravilhosamente na Ilha de Marina.

Ahmed Hamdan disse...

É: "cada cidade é uma ilha, sem laços, traços, sem trilha. E o mundo a nos rodear."

Adriana disse...

Neste fim de semana no Rio, eu e mais duas amigas do Ahmed estávamos passando em frente ao hotel Fasano e comentamos: aqui é fácil ver um famoso. Logo, vemos a Marina esperando um táxi na avenida. Falamos “Marina!” e ela nos cumprimentou. Quando passamos por ela, gritamos: “Marina, a gente é amiga do Ahmed!”. Acho que ela não entendeu porque só gritou: “Valeu!”. Deve ter achado que eram fãs histéricas gritando um elogio qualquer. Só que, para mim, a coisa mais natural de dizer para a Marina é isso mesmo: eu sou amiga do Ahmed. Ele é o que temos em comum.

Até porque eu adoro a Mariana, mas sou fã mesmo é do Ahmed.

Juliana Sampaio disse...

e aí você disse pra ela "eu não sei dançar tão devagar pra te acompanhar..."? ;-)

Ahmed Hamdan disse...

Driiiiii, que lindo! tenho certeza que ela adorou 2 fãs que estavam no show se manifestando espontaneamente. E você tem muitas coisas em comum com ela, além de ser minha amiga. E aquele tanto de cd? Beijo de ídolo e obrigado!

Ahmed Hamdan disse...

Ju, quando o povo escreveu lá no Orkut falando que eu que tinha que dançar eu respondi quase isso, só que foi: "às vezes eu quero chorar, mas o dia nasce e eu esqueço."

Anônimo disse...

Roger disse:

Ju, parabéns pelo aniversário.
Beijos do Roger.

Juliana Sampaio disse...

Obrigada, Rô! (Esse deve ter sido o parabéns mais indireto que já recebi. Hahahaha.)

Ahmed Hamdan disse...

Pode ser,também, o agradecimento mais indireto que o Roger recebeu.