sábado, 20 de outubro de 2007

Eu presto muito atenção no que o meu irmão ouve

De Antonio Cicero para a sua coluna semanal na Folha de SP, hoje: Afirmei que "Deus, um delírio", de Ricahrd Dawkins, é um livro desigual, mas que merecia ser lido. Trata-se de uma obra ambiciosa, pois pretende demonstrar, para um público culto, porém leigo, não apenas que a probabilidade de que Deus não exista é infinitamente maior do que a probabilidade de que exista, mas que o ateísmo é uma posição eticamente superior ao teísmo. Segue-se que uma sociedade democrática composta de indivíduos que, em sua maioria, conseguissem dispensar a religião - ou, pelo menos torná-la assunto puramente privado - teria grande probabilidade de ser melhor e mais feliz do que as sociedades em que isso não havia ocorrido."
Não é a primeira vez que vejo Cicero citar esta questão, muito menos a primeira crítica que li deste livro. Não é a primeira vez que penso nisso. Uma vez li que "a maneira mais fácil de ser antiético é através da religião". E foi o próprio Cicero quem desenvolveu este raciocínio nesse mesmo espaço. E só para emendar este assunto com o tema principal do blog: mais uma grande coisa que Marina me proporcionou conhecer: o irmão.

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